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Visita ao Angiquinho

No último dia 23 de maio, dando continuidade ao projeto Montessori Eco Clube, alunos do 3° ano do Ensino Médio, visitaram o Sítio Histórico Angiquinho e se encantaram com tamanha beleza e acervo histórico que guarda esse Patrimônio Histórico do Estado de Alagoas.

Seis anos após uma intensa luta pela revitalização do patrimônio do Complexo da Usina de Angiquinho, em Delmiro Gouveia, já tombado pelo Estado, a Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf) entregou à população todos os equipamentos recuperados, que inclui as casas das bombas e das máquinas – que abrigam as turbinas da primeira hidrelétrica do Nordeste, construída por Delmiro Gouveia -, a linha férrea, a casa onde morou o pioneiro Gouveia e a vila operária.

Passear no sítio histórico de Angiquinho é mover as rodas da história. Os casarios recuperados ficaram bem na foto; os dormentes da linha férrea ainda esperam a recuperação. A ideia é recompor o trajeto original, em os vagões que transportavam gente e cargas.

Nas entranhas da usina saem paisagens lunáticas, águas muito limpas mostram o fundo translúcido do Velho Chico. São pedras e rochas e tocas de rio para todos os lados.

O coração começa a bater mesmo na escadaria de metal, que desce 45 metros abaixo das rochas, no caminho da velha casa das máquinas, que abriga os três geradores Brown Bowers e Piccardi, que alimentavam a usina, com 1.250 killowats, fruto da cabeça do cearense Delmiro Gouveia.

A descida é adrenalina pura, escadas em espiral, com plataforma para mirante, de onde os olhos captam uma imagem inesquecível do que resta da cachoeira de Paulo Afonso, ou parte dela. A visão do Velho Chico cercado por cânions e corredeiras é colossal, e uma cachoeira transborda na entrada do lago da usina, que iluminou boa parte da região até nos anos 60.

A Casa das Máquinas, o equipamento mais fotografado do complexo, continua presa às rochas, e é o ponto culminante do passeio. Entrar naquele prédio arrojado e quase secular é sentir segurança e êxtase. Principalmente ao abrir as janelas da casa e correr o olho nas rochas, no rio e na bela cachoeira.

Outra visita bastante interessante é a da caverna da Furnas dos Morcegos, com mais ou menos 100 metros de extensão,  onde o visitante desce por uma enorme escadaria passando por ruínas onde seria construído a segunda casa de forças da Usina de Angiquinho  chegando a um ponto que se observa o cânion do São Francisco do nível da água e uma das cavernas mais visitadas pelo mais famoso cangaceiro: Virgulino Ferreira, o Lampião.

Vejam as imagens em EVENTOS.